Carlos passa mal após prisão domiciliar de Bolsonaro e acaba internado em hospital do RJ

Filho do ex-presidente foi estava com a pressão alterada e passou por exames de coração. O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) foi internado, nesta segunda-feira (4), ao passar mal após a decretação de prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Devido as condições de saúde, o político precisou ser internado em um hospital do Rio de Janeiro. As informações são da CNN.

O vereador passou o dia bem. Segundo apurado pela reportagem da CNN, ele foi ao PL (Partido Liberal) em Brasília e retornou ao Rio de Janeiro por volta do meio-dia desta segunda-feira. Contudo, após o decreto de prisão domiciliar imposto ao ex-presidente, ele passou mal e foi levado às pressas a um hospital no Rio de Janeiro.

Carlos Bolsonaro estava com a pressão alterada e foi submetido a exames de coração. A orientação dos médicos foi mantê-lo internado na unidade hospitalar.

Os motivos da prisão

Entre as razões citadas por Moraes, está o descumprimento pela segunda vez das medidas cautelares, o “que justifica a imposição da prisão domiciliar”.

Além disso, Bolsonaro teve uma “conduta ilícita dissimulada”, de acordo com o ministro, por preparar material fabricado para ser divulgado durante as manifestações que ocorreram pelo país neste domingo (3) e nas redes sociais. Por meio destes vídeos, áudios e publicações, Bolsonaro teria mantido uma conduta “delitiva”, segundo Moraes, como uma chamada de vídeo realizada por Bolsonaro com o deputado federal Nikolas Ferreira.

Uma postagem nas redes sociais feita pelo filho do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro, em que Bolsonaro aparece fazendo uma ligação para Flávio durante o ato no Rio de Janeiro, com uma mensagem para os apoiadores:

“Boa tarde, Copacabana. Boa tarde, meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos”, disse Jair Bolsonaro.

Leia na íntegra da nota da defesa de Bolsonaro

“A defesa foi surpreendida com a decretação de prisão domiciliar, tendo em vista que o ex-presidente Jair Bolsonaro não descumpriu qualquer medida.

Cabe lembrar que na última decisão constou expressamente que “em momento algum Jair Messias Bolsonaro foi proibido de conceder entrevistas ou proferir discursos em eventos públicos”. Ele seguiu rigorosamente essa determinação.

A frase “Boa tarde, Copacabana. Boa tarde meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos” não pode ser compreendida como descumprimento de medida cautelar, nem como ato criminoso.

A defesa apresentará o recurso cabível.

Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser”.

 

05/08/2025 – 07:00 – Atualizada em: 05/08/2025 – 07:01