Ex-goleiro conquistou oito títulos pelo Furacão e levou o Tricolor para a Libertadores.
Morreu neste domingo (13), aos 54 anos, o ex-goleiro Flávio Emídio dos Santos Vieira, conhecido no futebol como Flávio “Pantera”. A informação foi divulgada por amigos e ex-companheiros de clube. A causa da morte ainda não foi confirmada, mas a notícia gerou comoção entre atletas, dirigentes e torcedores que acompanharam sua trajetória.
Flávio vinha se recuperando de sérios problemas de saúde nos últimos meses e, apesar do silêncio oficial sobre a causa, diversos colegas manifestaram pesar nas redes sociais e relembraram a importância do goleiro para o futebol brasileiro.
Flávio enfrentou o câncer com coragem e apoio da comunidade do futebol
Em 2024, Flávio foi diagnosticado com câncer de próstata e passou por uma cirurgia no mês de agosto. Durante o processo de recuperação, chegou a perder mais de 40 quilos e ficou internado por cerca de três meses. Na época contou com o apoio da família, de ex-companheiros de clube e das diretorias de Athletico, Paraná Clube e CSA, onde trabalhava como preparador de goleiros da base.
Campanhas de arrecadação foram organizadas por nomes como Cocito, Luizinho Netto e Perdigão, com o objetivo de auxiliar nos custos do tratamento. Em fevereiro de 2025, Flávio declarou-se curado e chegou a retomar sua rotina no CSA, ressaltando o “milagre” de sua recuperação e incentivando a prevenção ao câncer de próstata.
Ídolo de duas torcidas no Paraná
Morreu neste domingo (13), aos 54 anos, o ex-goleiro Flávio Emídio dos Santos Vieira, conhecido no futebol como Flávio “Pantera”. A informação foi divulgada por amigos e ex-companheiros de clube. A causa da morte ainda não foi confirmada, mas a notícia gerou comoção entre atletas, dirigentes e torcedores que acompanharam sua trajetória.

Flávio vinha se recuperando de sérios problemas de saúde nos últimos meses e, apesar do silêncio oficial sobre a causa, diversos colegas manifestaram pesar nas redes sociais e relembraram a importância do goleiro para o futebol brasileiro.
Flávio enfrentou o câncer com coragem e apoio da comunidade do futebol
Em 2024, Flávio foi diagnosticado com câncer de próstata e passou por uma cirurgia no mês de agosto. Durante o processo de recuperação, chegou a perder mais de 40 quilos e ficou internado por cerca de três meses. Na época contou com o apoio da família, de ex-companheiros de clube e das diretorias de Athletico, Paraná Clube e CSA, onde trabalhava como preparador de goleiros da base.
Campanhas de arrecadação foram organizadas por nomes como Cocito, Luizinho Netto e Perdigão, com o objetivo de auxiliar nos custos do tratamento. Em fevereiro de 2025, Flávio declarou-se curado e chegou a retomar sua rotina no CSA, ressaltando o “milagre” de sua recuperação e incentivando a prevenção ao câncer de próstata.
Natural de Maceió, Flávio chegou ao Athletico em 1995, vindo do CSA, e rapidamente conquistou a torcida. Foi um dos grandes nomes da campanha do título da Série B daquele ano e tornou-se titular absoluto nos anos seguintes. No total, somou oito títulos com a camisa rubro-negra, incluindo os Paranaenses de 1998, 2000, 2001 e 2002, além do histórico Campeonato Brasileiro de 2001.
Após deixar o Athletico em 2003, teve rápida passagem pelo Vasco antes de marcar seu nome também no Paraná Clube, onde se tornou ídolo. Foi campeão estadual em 2006 e titular na campanha do Brasileirão do mesmo ano, que garantiu a participação inédita na Libertadores do ano seguinte. Encerrou a carreira com conquistas nas três divisões do futebol nacional — Série A, B e C — um feito raro entre os jogadores brasileiros.